Folha de São Paulo
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, lançou, neste sábado, um serviço de denúncias de ações homofóbicas, que passa a integrar o Disque 100, número gratuito que recebe, 24 horas por dia, ligações em defesa dos direitos humanos em todo o país. 

O evento aconteceu na Casa das Rosas, na avenida Paulista, com participação da senadora Marta Suplicy e de José Gregori, secretário de Direitos Humanos de prefeitura de São Paulo. "Com esse serviço, teremos uma amostragem do que significa esse preconceito em todo o território nacional e agiremos em rede para fazer com que a violência cesse imediatamente e o Brasil seja livre da homofobia", disse Maria do Rosário. Em casos mais graves, como os de violência física, a polícia será acionada. 

Ao fim da cerimônia, ministra e senadora colaram o selo "Brasil Território Livre da Homofobia" na calçada. O objetivo é que o adesivo seja colocado em todos os lugares onde foram registrados ataques contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. 

PASSEATA Após o lançamento, Maria do Rosário e Marta Suplicy abriram a Marcha contra Homofobia, que reuniu cerca de 500 pessoas, segundo a Polícia Militar. 

A passeata saiu da Praça do Ciclista, na esquina da Paulista com a avenida Consolação, e foi até o edifício 777. Em novembro do ano passado, nesse prédio próximo à Faculdade Cásper Líbero, um estudante de 23 anos foi agredido com lâmpadas fluorescentes por um grupo de jovens. 

"Estamos aqui porque a avenida Paulista é o lugar da maior parada gay. Não queremos que ela fique marcada pela intolerância", afirmou Maria do Rosário. 

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