1º de Setembro de 1985 - Foram encontrados os primeiros destroços do TITANIC




 Titanic foi um navio transatlântico, de 269 metros de comprimento, por 28 metros de largura, e atingia uma velocidade de vinte e três nós, carregando mais de três mil pessoas, entre passageiros e tripulantes.
Comandado pelo capitão Edward John Smith, o navio partiu da maior cidade portuária da Inglaterra, Southampton, rumo à Nova York, nos Estados Unidos, no dia 10 de abril de 1912.
Marcado por um acidente, na viagem que o inaugurava, entre os dias 14 e 15 de abril de 1912, a embarcação colidiu com um iceberg, e afundou após algumas horas de terror, tendo mais de mil e quinhentas pessoas mortas no naufrágio, que serviu de inspiração para vários filmes do cinema e da televisão.
Durante vários anos os destroços do Titanic foram procurados sem sucesso, pois não se sabia a localidade precisa em que o mesmo havia afundado, sendo que as primeiras buscas se iniciaram em 1963.
Com pesquisas do oceanógrafo Robert Ballard, foi possível investir em um sistema de busca mais aperfeiçoado, no dia 1º de setembro de 1985 os primeiros destroços foram localizados, numa profundidade aproximada de 4 mil metros.
Na expedição, por quatro dias cientistas e pesquisadores tiraram cerca de vinte mil fotografias das chapas de aço do navio, de sua caldeira, de louças e outros objetos encontrados, confirmando o naufrágio da embarcação, que tivera seu corpo dividido em duas partes, proa e popa, que se encontravam cerca de 600 metros de distância.


Para se continuar as pesquisas foram necessários submarinos especiais, para que fosse possível chegar às profundidades em que estavam os destroços. Com as descobertas, a equipe se manteve em silêncio, a fim de que não acontecessem roubos das partes encontradas.
Aos poucos, outros pesquisadores se interessaram pela missão, que tinha como objetivo analisar as ruínas do navio, para entender o processo acidental que o mesmo havia sofrido, além de encontrar objetos valiosos dos passageiros que ali se aportaram.
Com a descoberta, o local tornou-se atração turística, onde os interessados podem passear nos submarinos, chegando até o local do naufrágio, pagando a quantia de 30 mil euros.

O Museu da Ciência, em Londres, também criou uma forma de apresentar as peças e destroços encontrados, através de uma exposição “Titanic, the artefact exhibition”, sendo bastante visitado pelo público.
Muitas pessoas acreditam que o navio afundou em consequência da frase escrita em seu corpo, que desafiava a Deus: “Esse nem Deus afunda”.


Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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