Quando ele apareceu nadando em uma ilha deserta, de cabelos loiros encaracolados, pele bronzeada e nu em pelo ao lado de Brooke Shields, as mulheres suspiraram.
Antes disso, Christopher Atkins, que foi escolhido para o papel de Richard, de “A Lagoa Azul”, entre 4 mil candidatos, nem tinha grandes pretensões artísticas. Mas o gostinho do sucesso alcançado pelo filme o fez querer mais.
“Tentei ser a mesma pessoa, não perdi minha moral ou minha integridade, mas as pessoas olham de forma diferente”, disse o ator.
A carreira de Christopher parecia promissora quando ele foi indicado ao Globo de Ouro de ator revelação. Ele abandonou o permanente e o look bronzeado que marcaram seu personagem mais famoso, posou com pouca ou nenhuma roupa para revistas, atuou em filmes (agora cults) como “Clube das Mulheres” (“A Night in Heaven) , “Romance Pirata” (“The Pirate Movie”) e “Desencontros” (“Listen to me”), pelos quais ganhou o prêmio Framboesa de Ouro de pior ator.
Nos anos 90, fez dezenas de filmes para a TV sem muita projeção, mas ao menos conseguiu fugir dos papeis de subgalã .
“Eu sei, foi tudo ladeira abaixo desde então, mas pelo menos me diverti muito durante minha trajetória. Tentei fazer sucesso com outros filmes após ‘A Lagoa Azul’, mas não aconteceu. Mas não foi por falta de tentar”, disse Christopher, que afirma ter descoberto que a vida era muito mais do que ser famoso. “Eu me casei, tive filhos”.
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